Como 2019 já está batendo a nossa porta, gostaria de compartilhar dois insights de 2018 e espero que você goste de ler.
Em 2018, vários temas atraíram minha atenção. Tópicos como Investigação Apreciativa, A janela de Johari, Positive Deviance me desafiaram e abriram minha mente. Mas acima de tudo, os dois aprendizados que realmente me marcaram em 2018 são os que destaco abaixo:
Mindfulness para melhorar a qualidade de vida.
“Mindfulness é uma capacidade natural, presente em todos nós até certo ponto. Envolve uma decisão consciente de prestar atenção à nossa experiência, com particular atenção a uma postura de abertura e curiosidade.” Jamie Bristow (1)
Eu vivi minha vida de modo automatizado por muito tempo, correndo de um lado a outro para cumprir meus deveres e responsabilidades, portanto, me abrir para a possibilidade de apreciar cada momento do dia por mais simples que fosse, foi como dar um presente a mim mesma.
Foi a oportunidade de experimentar a satisfação de fazer uma pausa, diminuir o ritmo e observar atentamente o que estava acontecendo ao meu redor para então apreciar as cores e o movimento da vida. Descobri que a oportunidade de sentir cada momento como único não tem preço porque nenhuma experiência é corriqueira ou garantida.
“… Quando gastamos mais tempo de fato presentes em nossa experiência … liberamos nosso potencial de aprendizado e crescimento e somos mais capazes de responder criativamente aos desafios da vida.” Jamie Bristow (1)
Novo olhar para julgar novas experiências.
“Nossos preconceitos iniciais no que percebemos e sentimos, como julgamos as situações e como reagimos refletem nossa cultura e nossa história pessoal.” Edgar H. Schein (2)
Foram muitas as discussões políticas durante o ano de 2018 e por vezes desconfortáveis, elas provocaram sentimentos negativos em mim. Como resultado, percebi que o meu primeiro julgamento de novas situações, na maioria das vezes, apenas refletiram minha história pessoal e experiências anteriores.
Foi então que percebi que estava “vendo novas imagens com olhos velhos”, dando à minha história pessoal o poder de definir e interferir na minha percepção das novas experiências.
O lado positivo, no entanto, foi concluir que, sempre que eu estiver ciente dos sentimentos evocados em uma nova experiência; eu tenho a chance de escolher como julgar as novas situações.
Nós podemos decidir por um olhar novo e autêntico nos julgamentos de novas situações evitando assim que nossas reações, todas as vezes, sejam meros reflexos de nossas histórias pessoais e experiências prévias.
Talvez você esteja sorrindo agora porque compartilha desses pensamentos ou talvez você ainda esteja pensando se essa postagem confessional faz algum sentido para você.
Seus pensamentos são muito bem-vindos, não se acanhe, a caixa de comentários abaixo é o seu espaço para compartilhar os insights de 2018 que seguirão com você em 2019.
Resoluções de Ano Novo não são populares porque são quase sempre difíceis de cumprir, mas posso dizer que, para 2019, estou comprometida a julgar as novas experiências com um olhar novo e ter o cuidado aproveitar conscientemente cada nova experiência da minha vida. Desejo o mesmo para você. Feliz Ano Novo!
- Extraído de : The Mindfulness Initiative, Version 1.1 (October 2016), www.themindfulnessinitiative.org.uk
- Extraído de : Schein, Edgar H, 2013, Humble Inquiry: The Gentle Art of Asking Instead of Telling. ISBN978-1-60994-981-5. Berrett-Koehler Publishers, Inc.
Crédito da foto de Ilustração: Jérémie Boudin on Foter.com/ CC BY-NC-SA
Muito bom! Adorei o artigo!
Excelente artigo Eliane!
Que belo e obrigada por proporcionar esta reflexão!